Coimbra Celebra São Tomé e Príncipe com Vozes, Versos e Pensamento Crítico

No dia 2 de julho, Coimbra tornou-se palco de uma celebração intimista e profunda no âmbito dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe. A Casa da Lusofonia, situada no coração desta cidade universitária, acolheu um momento onde a palavra, falada e cantada, foi protagonista.

Otniel Luis

7/3/20251 min read

No dia 2 de julho de 2025, a cidade de Coimbra associou-se às Comemorações dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe, com uma jornada cultural e institucional que decorreu na emblemática Casa da Lusofonia da Universidade de Coimbra.

O programa foi organizado pela Associação dos São-Tomenses do Centro, com o apoio da Universidade de Coimbra, e incluiu momentos de arte, reflexão e diplomacia. A manhã iniciou-se com uma interação musical e recital de poesia, onde a palavra e o som se fundiram numa celebração simbólica da identidade são-tomense e da riqueza cultural da diáspora.

Seguiu-se a palestra “Desafios das Nações Insulares Independentes”, que trouxe para o centro do debate questões prementes como a sustentabilidade ambiental, as desigualdades regionais e as oportunidades de cooperação internacional no contexto das pequenas ilhas-estado. Foi um momento de partilha de conhecimento e de projeção para o futuro, dirigido a um público universitário e associativo.

O evento contou com a presença do Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, Esterline Gonçalves Género, que foi recebido formalmente na Sala do Senado da Universidade de Coimbra pelo Vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva. Este encontro reforçou os laços de amizade e colaboração entre a academia portuguesa e a diplomacia são-tomense, sublinhando o papel do ensino superior como ponte entre nações e culturas.

O encerramento contou com um momento de convívio e um cocktail, onde se trocaram palavras de gratidão, reencontros e compromissos de continuidade.

A iniciativa reafirmou Coimbra como cidade da lusofonia, do conhecimento e da memória partilhada, valorizando o papel da comunidade são-tomense no centro do país e o diálogo institucional como alicerce da cooperação futura.